Quinta-feira
costuma ser um dia de expectativas, está chegando a sexta-feira,
porém, ainda temos de passar por 48 horas antes de podermos
desfrutar de um final de semana de descanso, família, para alguns e,
para outros, de diversão, encontros...
Porém,
meu dia ontem foi marcado por um fato que merece um agradecimento
especial, talvés não hajam palavras como as encontradas logo às
primeiras páginas folheadas ou, pela expressão vista em meus
familiares ao verificarem verosemelhanças e tracejarem marcas de um
passado comum e exporem sentados ao meu lado.
Em meio
a meu endredon branco e lilás e, meus sapos de pelúcia
espalhados pela cama, aquele embrulho na cor parda atingiu minha
atenção! Com uma certeza mas, com expectativas, adquiri aquele
semblante quase que infantil e corri para junto de meus avós para
abrir o embrulho. Nestes momentos, conseguimos retirar toda a atenção
da família, até mesmo de um capítulo da Novela (acredito que eu
seja a única pessoa a não assistir televisão na casa, em sendo
assim, custumo atrapalhar este remerão, em dias que não estou na
faculdade).
Abri com
cuidado o embrulho, tenho um hábito secular de guardar cartas e
envelopes. Aproveitando o ensejo, um dos pontos negativos é dizer
que que, infelizmente, a era digital retirou esta singularidade,
pessoalidade da comunicação.
“Surpresa”,
em menos de uma semana de contato, como o prometido, por esta pessoa
que se mostrou um Mestre, em cultura, respeito e, como uma pessoa
que, em suas palavras ensinou, a mim e, a todos que porventura
tiverem o prazer de ler, e adquirir, suas obras. Recebi, como
presente, suas duas obras literarias “Segredos de Passaporte” e
“Segredos de Passaporte 2”.
Acredito
que meus olhos tenham brilhado, na verdade, tenho certeza do fato,
tal presente foi recebido, tendo em vista um contato pelo facebook
onde, pelas primeiras vezes publiquei pequenas prosas e pensamentos
de minha autoria e, obtive comentários de incentivos deste escritor
maravilhoso, graças a ele, assim como a minha família e amigos
especiais, retomei o antigo hábito de, parar e escrever...
Tanto
quanto a mim, estes livros causaram frisson em meu avô, ao qual,
prontamente, tomou emprestado um dos livros, sem sequer perceber
cronologias e, partiu para uma leitura, ali mesmo, no meio da sala e,
passados alguns momentos, refletiu, “As vidas se cruzam Gabi, no
meu tempo, também passei por muito do que hoje o Américo conta
nestes livros, gostaria lê-los”.
Bingo!
Existe algo melhor? O prazer da leitura é contagiante e, a
considerar que um livro consegue, em suas primeiras páginas, causar
tamanha reação, estou ávida para continuar minha viagem literária.
Em sendo assim, saiba que, quando terminar minha leitura, poderei me
manifestar melhor sobre as obras, porém, desde já informo que estou
muito curiosa sobre o capítulo “A Falsa Primavera”, comentado em
uma das fotos.
Gostaria
de encerrar este agradecimento com dois pontos, o primeiro é não
ter palavras para agradecer toda a revolução cultural que o senhor,
Mestre Américo Ribeiro Mendes Netto causou, muito obrigado por ter
notado em mim cultura, por ter dado atenção aos meus pensamentos,
pelo bom dia, pela educação a mim autorgada, obrigado pelas
palavras que contribuiram para o meu crescimento e, por ter me feito
agradecer! Obrigado!
Como
segundo ponto, assim como colocaste em seu segundo livro uma frase
se Amyr
Klink,
gostaria
de transcrever uma frase que, para mim, significa muito, seja pelo
autor, que me acompanha, desde a infância, quanto pelo que hoje seu
significado me representa:
'“As
pessoas podem ser dividas em três grupos: Os que fazem as coisas
acontecerem; Os que olham as coisas acontecendo; E os que ficam se
perguntando o que foi que aconteceu. Nosso caráter é aquilo que
fazemos quando achamos que ninguém está olhando. Nunca deixe de ter
dúvidas, quando elas param de existir é porque você parou em sua
caminhada.”
(Antoine
de Saint-Exupéry)