quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Perdoar...

 O perdão é uma linha tênue que existe entre dois extremos:
a vontade de se vingar e a arte de superar-se.
A superação torna você um vencedor na virtude.
O Pai-Nosso, a oração mais proferida todos os dias, diz:
"Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aqueles que nos tem ofendido".
O perdão beneficia mais a nós mesmos do que ao outro que nos ofendeu.
Ou seja, é um processo mais interno que externo.
É compreender que você é responsável por sua percepção e aceitação da vida.
Quando perdoamos, não significa que estamos "deixando para lá" o que ocorreu.
A principal lição que aprendemos é que não cometeremos o mesmo erro com o "nosso próximo".
O primeiro passo é decidir quando perdoar. Sei que não é fácil, pois significa aceitar o comportamento abusivo do outro. Mas, evite colocar-se no papel de vítima.
Perdoar faz com que a vida mude para melhor; simboliza libertar-se; "morrer" para uma determinada situação e "renascer" para outra.
É retirar do dia-a-dia um sentimento ruim e acreditar que a felicidade existe.
A raiva é o veneno e o perdão o antídoto.
Quem se perde na raiva, na vergonha ou na culpa, torna-se um prisioneiro desvitalizado.
Guardar ressentimentos significa que você é incapaz de superar o que aconteceu.
Quando alguém diz: "não vou perdoar", implica na ilusão de crer que é perfeito e poderoso, denotando a falta de solidariedade.
Perdoar é aprender a amar e também aceitar os defeitos dos outros.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Momento Manguaça Cultural

Aproveitando ao fato de estar tomando uma capirinha de cachaça...

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
 
 (História contada no Museu do Homem do Nordeste).

Conclusão: Não basta somente beber, tem que conhecer!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ditos populares popularmente errados!


Logo no dia primeiro deste ano, estava fazendo o o primeiro big happy hour (diga-se de passagem - durou mais de 5 horas essa bebemoração) com primos e amigos. Conversa vem, conversa vai, obviamente, englobando algumas cervejinhas. e outros assuntos futeis, adentramos, até onde eu me lembro, nesse assunto tão “brasileiro” quanto seus erros...

Há, hoje, alguma coisa que não possa ser expressada por ditos populares? Acredito ser um pouco difícil. E esses ditos são antigos. Raros os que são mais novos que eu, por exemplo. E olha que não sou velha…

Porém, o fenômeno “telefone sem fio” (quem se lembra dessa brincadeira de criança?!) acaba acontecendo: à cada ano que passa, quanto mais pessoas ouvem e repassam os ditados, eles acabam criando variações e, por que não, derivações.

Conheça e entenda a versão correta e original de alguns dos mais conhecidos ditos:

Batatinha, quando nasce, esparrama pelo chão…

O correto é: Batatinha, quando nasce, espalha a rama pelo chão…

Cor de burro quando foge.

O correto é: Corro de burro quando foge!

Quem tem boca vai a Roma (Sim, esse também não está correto!)

O correto é: Quem tem boca vaia Roma

É a cara do pai escarrado e cuspido (Quando se quer dizer que alguém é muito parecido com o pai)

O correto é: É a cara do pai em carrara esculpido (Carrara é um local da Itália de onde se extrai belo mármore, que ganhou o seu nome – e hoje é um dos mármores mais nobres)

Quem não tem cão caça com gato…

O correto é: Quem não tem cão caça como gato… (ou seja, sozinho)

Esse foram apenas alguns dos ditos mencionados e pesquisados por mim... Vai dizer que você falava corretamente!?!?! Eu não...

Mas sei de um dito que meu pai contava e que nunca me esqueci... E pelo jeito, esse estava correto! Hehe

Quer dar uma de Avestruz? Aguenta o ovo...

Quem sou EU?

Para estrear o blog... nada mais justo do que me apresentar... não é?!?!? Sejam Bem-Vindos...


Quem sou EU?

Seria muita pretensão querer responder a esta pergunta ancestral. Não sei quem sou e, para falar a verdade, dificilmente conseguiria saber de mim. Não entendo, simplesmente, como estas questões existenciais possam melhorar a minha vida. Então, para que se estressar, não é mesmo? Sou apenas aquilo que penso que sou – e olhe lá! Uns discordarão e então eu terei de retrucar que ninguém entende mais da minha vida do que eu mesmo. Mas não tenho muita certeza do argumento.

Pois comecemos com o meu nome: Gabriela Polesso Barcarolo. O prenome é hebraico, significa enviada de Deus. O sobrenome é italiano. Com minha indefectível árvore genealógica para incomodar. Para alguns, porém, eu não sou nada disso. Virei apenas a Gaby para a maioria dos que aqui lêem.

Minha vida de Gabriela Polesso Barcarolo começou oficialmente em 1986, mas eu acho que foi bem depois. Minha primeira lembrança é de 1990. Depois as coisas ficam confusas e ainda são até os dias de hoje. Admito não ser capaz de me lembrar do nome das pessoas. Portanto, se um dia você me encontrar na rua e eu lhe chamar de algum codinome kawaii, me desculpe.

Já escrevi em algum lugar que sou uma mistura “implosiva” de alemães com italianos. A verdade é que, ultimamente, a alma alemã tem imperado. Na reserva fica a alma italiana. Por favor, silêncio. Não queremos acordar meu lado explosivo, não é mesmo?

Apesar de na minha carteira de trabalho estar em branco, já fui estagiaria algumas vezes, ou eu deveria dizer “escraviária”? Talvez tenha sido alguma coisa no meio disso, mas não lembro porque estava dormindo. Já ganhei prêmio de pintura, mas não sei pintar. Já ganhei prêmio literário, mas muitos dizem que não sei escrever.

Já quis ser Coco Chanel. Depois a Marilyn Monroe. Antes disso eu quis ser a Dorohty Parker, depois Scarlett O´hara. Já quis ser a Cleópatra com seu Marco Antonio. Já quis ser a minha professora de português e já quis ser como a minha mãe. Nada deu muito certo, confesso. Daí eu percebi (o óbvio das obviedades!) que eu não tinha jeito para ser ninguém senão eu mesma. Há quem diga que está dando certo.

Já tomei remédio para febre, tosse, cólica, sarampo, dor-de-cabeça, insônia, depressão, dor muscular, picada de abelha, dor-de-dente, dor-de-ouvido, gripe e até para uma pneumonia que eu não lembro de ter tido. No mínimo uma vez por ano sou obrigada a fazer nebulisação para poder dormir, como eu odeio essa sinusite. Não tomo mais remédio para nada e a minha vida vai bem, obrigada. Consulto médicos apenas para fazer exames de sangue. Mas não sei por que estou dizendo isso. Ou talvez eu saiba. Vou acabar precisando tomar remédio para esclerose.

Nao nasci aqui mas, cresci em Caxias do Sul. Passei minha infância e pré-adolescência com alguma parte do corpo machucada, mas eu ainda estou em dúvida se isso era devido a eu ser estabanada ou metida.  As pessoas custumam me dizer que eu penso com o coracao, e de fato, nao posso discordar disto.

Ja amei uma pessoa de mais e jurei e ouvi juras de vivermos a eternidade juntos. Nao de certo? Deu sim, enquanto durou! Existe mais coisas para dizer? Sim, apenas um "eu ainda e apesar de tudo amo voce".

Sou uma leitora apaixonada por bons livros. Assim como a leitura, tenho paixão pela musica, quando não estou ouvindo algo, estou cantarolando. Ai de quem disser q eu não sei cantar hein! Gosto de muitos gêneros musicais. Mas também sei do que não gosto: pagode, sertanejo, Reggae, hip-hop e emepeboca. Por favor, se me virem cantando isso, podem matar, pois e um clone mau meu. Meu olhar para a pintura não é deste século nem do anterior – e eu acho que isto é muito bom. Televisão para mim se resumem em bons filmes e desenhos animados. Em cinema, gosto até de filmes iranianos. Em política, sou apartidaria, acredito que voto no candidato por sua índole e por suas propostas. Sou romântica assumida, sem religião definida e Juventudista de coração.

Sou isto e muito mais. Quer entender? Traga mais um calice de vinho, por favor!