A saudade e a dor só ficam perfeitinhas na literatura: na poesia. É quando transformamos dor e desespero em palavras bonitas e cheias de vida. Na vida real saudade e dor são bichos de sete cabeças: não se entende, arde, machuca, maltrata e azeda a gente. Esses Monstros já não ficam mais debaixo da cama nos espiando sorrateiramente, pelo contrário saem e nos atacam. Se tenho medo não é culpa minha, mas de quem não soube me amar. É como digo: sempre há os que ficam, mas também os que partem. Ele, simplesmente, foi-se, mas deixou a tal da saudade pra fazer companhia. E, por mais que se tenha certeza de nossas decisões, uma foto pode fazer estes momentos voltarem...