sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O amor...

O amor é total metamorfose
Onde tudo é sonho
Magia...

É o presságio de algo incrível, sem nomenclaturas
Mas que é benquisto
Sendo aguardado com a mais pura das ansiedades...

Num amor a beleza em tudo reside
Amar torna-se viver
Viver torna-se amar
Sendo necessário apenas um toque de marota paixão
Em sincronia para dois corações...

É o real estímulo
Que fortalece para as provações
Mesmo quando recobre com vaidades
Para, em seguida, recompensar por todo seu empenho...

Residindo sua completa sabedoria
No encontro de uma alma par
Resumindo-se à exaltação de virtudes
E compreensão verdadeira das falhas

Para que se complete o processo
Que se constitui, necessariamente, na linha da vida e da morte
Que separa um mero sonho da fantástica realidade
E que, por capricho, às vezes, os une
Cedendo às duas almas o néctar da nobre e intensa brisa de sedução

Lançando seu preço na escuridão
Que um poeta, sem pressa, o conhece
E nunca mais, por precaução, esquece...

Lágrima

Meu coração está tomado de saudades,
Não tenho sossego, longe de ti.
Minha mente esta longe
E meu espirito perambula em lembranças.

Quando acordo pela manhã
Seu rosto já está estampado em minha visão
Levanto-me e há um retrato em cima da mesinha
Nele encontro uma foto nossa
Era de um passeio que fizemos...

Estamos abraçados, sorrindo
Não consigo mais me lembrar do que...
Levanto o retrato até meus olhos
E o fito por alguns segundos,
Imagens ganham vida...

Nelas nós caminhamos abraçados pelas ruas
Você sorri e reflete a beleza de tao sublime amor,
Enquanto olha para trás, nao consigo ficar sem sorrir de volta...
De repente algo me trás de volta,

Escorre em meu rosto uma única lágrima.
Ao encostar-se em meus lábios,
Percebi que tão pequena gota,
Tinha gosto de enorme solidão.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Silêncio, escuridão e mais nada...

Esperei o silêncio se pronunciar,
as últimas notas musicais se apagarem,
as falas se amortecerem e aos poucos
se esvaírem pelos arrabaldes...

O assovio do vento foi se enfraquecendo
e o tempo ininterrupto ficou ali prostrado.
A última sombra saída dos patamares
no vácuo se escondeu perdendo-se pelos lugares...

A lua não se manifestou, e solidária,
se fez meia, fino anel de prata,
estrelas apagaram suas luzes
deixando o breu da noite ocultá-las...

Um uivo abafado por não ver a lua
aquietou-se na penumbra da rua...
Agora era silêncio, escuridão e mais nada.

Assim quis permanecer...
Início da madrugada...
Nenhum ruído a comprometer,
nenhuma luz a me acender
e eu ali calada...

Momento propício
para um diálogo destoado
em que o silêncio fala por si mesmo
e o pensamento, um eco lá de dentro...

É um choro convulsivo rebuscando a camuflagem,
é o encontro de dois eus discutindo seus disfarces...
O eu que sou, sufocando a espontaneidade,
o eu que não sou eu, dissimulando minha imagem.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Descompasso....

Não sei se foi destino ou sorte
Talvez uma simples brincadeira
Mas o que sinto agora
Nunca senti desta maneira

Asfixio a vontade por instantes!
Enfraqueço esta estima mediando
A consideração, somos amantes…
Nunca arrogante, pois vou-me calada!

E não é suficiente meu suspiro,
Pois em profundo não me é permitido,
E do racional eu me retiro
Para a condescendência em devido!
Es a meu garoto ideal
Posso grita-lo a cada segundo
Mas amor, contigo
Era capaz de derrubar o mundo

E por momentos o tudo é vazio…
O incontestável passa a contestado,
Só a tristeza, esqueço quando ri…
Nestas noites frias

É o desejo, aquele que me consome
Que me possui
Que se tornou num síndrome
Num amor distante que nos inclui

Amo-te, e não me canso de o dizer
Posso dize-lo uma, duas, as vezes que precisares
E digo também que es perfeito
Imperfeição perfeita neste olhar,
Escassez de ar ao me dar assovio
Para meu coração chamar seu sorriso, descompassar!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Corrida Insana...

Da janela semi-aberta observo a vida
acelerada, apressada, incontida...
Em movimento cíclico
voltando sempre ao ponto de partida
pra de novo recomeçar...
sem saber onde chegar,
sem saber como parar,
onde parar...

Passos incertos conduzem as pessoas
num vaivém desnorteado, descompensado...
A incerteza do caminho as levam a perambular,
vontade insana de chegar...
Em desalinho procuram uma porta,
ansiedade é o que se vê em cada olhar,
entre tropeços e arremessos elas se trombam,
mas não importa,
sonham chegar em primeiro lugar...

Nessa corrida cega e obsessiva
regada à ambição desmedida
desprezam paisagens significativas,
o belo em cada canto contido,
as cores pintadas pela primavera,
flores que sempre estão a nossa espera...

Canções entoadas pelos rios,
a relva que seus pés acaricia,
mas seguem em frente sem se importar,
sem ver o pôr do sol, tampouco o amanhecer,
indo sempre em desencontro ao amor,
sem dar a ele o mínimo valor...

Queimam as etapas mais bonitas da vida
numa competição desgrenhada e descabida
sem tempo de parar e observar,
sem tempo de se render e absorver...
Sem nunca amenizar essa corrida,
sem perceber o real sentido da vida...

E você, já buscou o significado da sua?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Por você...

Por você...

Eu faria qualquer loucura,
viajaria em grandes aventuras,
te levaria junto ao céu,
faria de suas palavras, meu mel.

Por você...
Eu navegaria, num barco
sem remo, para chegar ao
ao máximo estremo,
te mostrar o quanto te quero.

Por você...
Eu fugiria na calada da noite,
não levaria nada comigo
junto contigo,
conquisto tudo de novo.

Por você...
Atravessaria a nado o atlântico,
mergulharia fundo nos oceanos,
daria a volta ao mundo
pra te mostrar como te amo.

Por você...
Te daria todas as flores do mundo,
faria o maior jardim do mundo,
ousaria, na grama escrever seu nome,
para ser visto do céu.

Por você...
Eu gritaria sem medo de rejeição,
mostrar para as pessoas,
que você faz parte do meu coração,
seria grande minha teimosia,
para saudar você em minha poesia.
Faço de ti meu tema,
para expor nesse poema.

Por você...eu faria tudo de novo.
"Faço tudo por você"

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O que eu quero te dizer!

Bom dia!

Estou na aula de Processo Civil, pra variar, cheguei atrasada e não consigo pensar em outra coisa senão esse pestinhaaaa do Johnny! Ontem à noite, li e re-li algumas (tudo bem... váriasss) vezes o que escreveu no blog e me segurei pra não falar... hehehe... Até tentei escrever uma carta descrevendo tudo o q sinto, mas, infelizmente não sabia sequer como começar a escrever, mas, em contrapartida, acabei criando este poema...

Te amo mtoooooo garoto! Vc é dono desse meu coraçãozinho!


Te prometo,
Assim será nosso tempo,
De sonhos eternos,
De lágrimas alegres,
De vozes caladas por infinitos beijos,
Um despertar de sentimentos,
Sobre ramos inquietos, entre folhas espalhadas,
Do arrebol ao silencio da madrugada,

Fluindo sobre ondas brancas,
Despertando com ânsia, ante os olhos,
Desejos, pele, tato, paladar, aromas

Nosso tempo,
De Amor,
De instinto,
De ritmos compassados,
De memórias, de vontades realizadas.


Quero viver este tempo contigo,
Para que eu possa olhar para as marcas,
Deixadas por tão nobres e belas batalhas,
Onde a derrota é sinônimo de vitória!

Momentos vividos que deixarão lembranças,
Quando a água correr o corpo,
Quando o perfume invadir a memória,
Quando tocarmos a esmo nossos lábios,
Quando o riso soar no vazio,
Quando olharmos a seda amarrotada,

Quando ao fechar os olhos, ouvirmos as palavras por vezes sussurradas,
Recordações de nosso tempo,
Da ânsia, da sede ti que jamais se extinguirá!
Momentos, por fim tatuados, no meu corpo, na minha memoria, na minha alma...!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

LENTIDÃO DA TARDE...

Os dias, as horas, o sol fraco de inverno, tudo passa
e eu ansiosa por um sorriso seu
no meio deste turbilhão de palavras, que não são minhas
nem tuas, são do bosque exterior
de rosa branca, de um fulgor transparente
onde te encontrei.

Cumprimento quem não conheço,
refletindo na chuva a tua boca que quero beijar, mas
a respiração são águas onde me deito e sonho contigo.

Quem sou?

uma nuvem, um bálsamo,
no meio duma mudez absoluta e ardente,
a seiva, as lágrimas perdidas no vento, um regato,
uma sombra redonda que se perde no vento brando
na perfeição do sol que arde em soluços
atravessando a lentidão desta tarde tão fragil.

Nesta dança
de um corpo que procura um poema que sobrevive assim.
Deixarei tocar a valsa da vida
e sentir os teus passos dentro de mim.
Esta futilidade em que vejo o mundo e seus componentes
perturbam-me o gosto pelas palavras.

É uma luta pelo presente, sem ser o meu presente
quanto mais escrevo "emoção"
menos o mundo me entende.
Navego na solidão procurando as palavras para encontrar
a emoção, a liberdade, o AMOR e a paz...

Pudera...

Pudera eu escrever os versos mais singelos nesta manhã
Pudera eu dar-te o amor em mãos para que assim sentisse toda a razão que és
Pudera eu entrega-te o meu amor e por toda vida repousar em ti,em teus amores
Pudera eu traduzir o vazio da noite e as lágrimas da saudade pelo fato de que longe estás

Sinto que não poderia dar-te em todo o amor que tens em mim
Afinal as rosas não são tao belas nas mãos como em campos verdejantes
Afinal o cantar do pássaro livre não se compara ao do prisioneiro que canta a ausencia
Amo-te apenas...

Afinal a beleza do meu amor não seria tao perfeita se em mãos tivesse
Porque assim eu não precisava expressar-te,terias assim um amor palpavél
E tornaria vã todas as declarações que enlouquecido de amor consagro-te
Pudera eu entender o que diz teus olhos quando calas...

Pudera eu descobrir-te palmo a palmo como assim descreves este coraçao enamorado po ti
Pudera eu saber como me fazes tanto te amar...
Pudera eu amor
Pudera...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Santa Insanidade!

Há muito mais em você
que eu possa ver...

Fecharei meus olhos,
fugirei de mim,
e por um instante
entrarei em você
pra respirar
o ar que passa pela sua boca.

- Estou fora de mim...

Livra-me dessa escuridão silenciosa...
Permita-me ouvir seus pensamentos
com a minha mente.

Deixa-me contemplar
a minha santa insanidade
com os seus olhos,
veja-se com os meus.

Deixa-me entrar no seu mar
e achar as pérolas negras
que você se esqueceu
de encontrar,
e devolvê-las a você,
com as suas próprias mãos.

Sinta-me nas suas veias,
enquanto eu deixo
você roubar uma doce memória
do meu sangue.

Prometo deixar o perfume
da minha passagem
nas flores que eu
beijar nas esquinas
da sua mente.

Voltando a mim,
à minha santa insanidade,
agora menos cega,
terei visto você...

Talvez eu volte a ser eu.

Talvez eu volte...

Terei me visto através dos seus olhos...

Há muito mais em mim
que você possa ver...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Resposta à Química!

Corações respiram ares de paixão
Efeito droga... Como vicia!
Loucuras! Ausencia de Arrependimentos
Estou sendo consumida pelo seu pensamento

Tira o fôlego. Entontece...
O tema é paixão. E sem limites!
Paraíso, céu, luar, sonhos
Esse é o nosso mundo... Sem pressa.

Paixão: estado de graça!
Desvarios. Sentido da vida na sua vida
Loucura desejada... Ó Brisa refrescante
Sentimento fascinante ... Me abraça?!

Paixão sonhadora, ausência de paz
Cegueira, inquietude, euforia... Êxtase
Mistério que banha o olhar
Rendição do corpo... Do que essa fusão é capaz? 

Tsunami, vendaval, tornado
Voraz força da natureza
Naufrágio à deriva
Tentação, arrepios e pecado

E na paixão, uma viagem
Sem medo, descobrindo segredos
Pura chama ardendo
E na paixão, pode a vida estar vivendo?

Assim, Vou além de mim,
das minhas forças,
do meu pensamento
Nao tenho mais nada a temer,
Sigo um caminho sem fim...

Agora, meu destino é você
Quantas voltas essa vida pode dar?
Mas, com você não tenho medo...
Nao tenho medo de me perder!

Me conheci muito mais
Depois de te conhecer,
Nossa química perfeita,
na mistura de palavras...

Ó amor que nem a lógica interpreta...
Sutil loucura essa viagem?
Venha de all star preto...
E volte com meu coracao em sua bagagem!