terça-feira, 25 de novembro de 2014

Vida...

“Tá tudo bem com você?” Esta era a pergunta que soava em minha mente naquela noite. Pareciam aqueles dias intermináveis. Aqueles dias em que buscamos respostas pra tudo. Em que ficamos remoendo aquelas palavras tantas vezes repetidas por tantos fracassados: “Onde foi que eu errei?”
 
A solução não é onde nós erramos, mas sim como chegamos aqui. Não nascemos neste lugar por acaso. Não temos está família por acaso. Não vivemos esta vida pelo mero acaso. Não viemos parar aqui por pura sorte ou por puro azar. Não! A vida não é tão simples assim!
 
Aliás, não se admire se algo não estiver dando certo, porque é exatamente assim que ela funciona. A vida é um enigma. Tente decifrá-la e não serás consumido por ela. Morto pela pior morte que é aquela em há ignorância. E quantas vidas são ceifadas por ela?!

Saber viver é bem mais do que se imagina, ou melhor, não se pode imaginar a vida. Temos que vivê-la!
Muitos pensam que se seguirem a ordem da vida (nascer, crescer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, envelhecer e... morrer) já terão vivido tudo o que um ser humano precisa. E morrerá em paz. Bom... Isto é o que os cientistas dizem e que tantos outros carneirinhos acreditam.

Minha mente não acredita nisto. E não adianta o quanto eu escute. Ela não aceita isto!

Minha mente não quer acreditar que um dia eu vou morrer. Não quer pensar no dia em vou ter que enfrentar a morte dos meus pais. Não quer sentir a dor de uma separação de anos de casamento. Ela não quer engolir as palavras grosseiras de um chefe desconhecido. Repugna qualquer ameaça de doença no meu próprio corpo!

É estranho, mas infelizmente, não estamos a salvos de nenhum destes momentos.

Hah!! Agora eu sei!

Agora eu sei, já posso entender! Destes momentos em que somos escravos de nós mesmos. Destes momentos em que tememos não estarmos bem. Por isso a pergunta continuamente: “Tá tudo bem com você?”

Hum... Acho que posso ouvir outras vozes. Outras que não consigo entender. Talvez estejam querendo dizer: “Tá tudo bem com você?”; “Estou aqui.”; “Não temas”; “Estou contigo.”; “Eu já passei por isso. Sei como é.”; “Posso te ajudar?”; “Confie em mim!”; “Eu estou te protegendo.”; “Tenho tantas coisa par te dizer, tantas para te mostrar.”;” Você pode, vai vencer!”. “Acredite!”

Mas às vezes, preferimos dar ouvidos a outras vozes: “Você não vai conseguir.”; “Você não é nada.”; “Quem você pensa que é?”; “Olha pra você, que feio!”; “Você não pode fazer isto.”.

E tantas outras frases que nos fragiliza, que nos deixa tristes e cabisbaixos.

Devíamos nos calar mais. O que quero dizer é que devíamos calar mais estas vozes maléficas que estragam nossas ideias e planos. O melhor é ouvir a voz do coração. No coração não há mentira, não há falsidade. O coração é nosso ser transparente. Ouvi-lo é como escutar o som de uma doce melodia, pois somos nós conversando com nós mesmos. E como é bom nos ouvirmos falar. Como é bom saber o que sentimos. Como é suave, como é leve o nosso fardo quando descobrimos e falamos como nós estamos nos sentindo...

“Tá tudo bem com você?”; “Há algum problema?”, seu coração pergunta. Ele quer saber. “Existe algo em seu exterior te fazendo mal?“; “ Te pressionando? Te repreendendo? Te ameaçando?” Vamos! Fale! Não minta para si mesmo. Resolva suas indecisões. Aquiete suas inquietações

Problemas ficam melhores quando resolvidos e não guardados.

As rosas flutuam sobre o mar. O ferro afunda. Seja leve com as rosas para que o mar leve suas dores e não pesado como o ferro que acumula sujeiras e ferrugens, perdido num mar profundo e vazio.

Vivo estarás se buscares a vida com todo o vosso coração e serás feliz e autêntico, se fizeres não como os tolos fazem, achando que viver é apenas uma quimera, que as leis são mais que os homens, que nada podem fazer para mudar. Mas se fores como os grandes nomes deste mundo e alcançares a verdadeira virtude, descobrirás tua real missão neste mundo. Então assim, você terá vencido a tenebrosa esfinge da vida. E a enxergarás não mais como um gigante que ameaça a tua tranquilidade, mas como uma lição pela qual uma vez passastes e aprendestes, e não mais voltarás a ela, porque já terás pleno domínio sob tuas fraquezas.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Não vale

Brigas não levam a lugar nenhum,
As pessoas magoam-se e nada resolvem,
Nesta cidade é bastante comum.
Perdem-se as razões e nada devolvem.

Rios de lágrimas e raiva para quê?
Leviandade e loucura porquê?
Música não combina com o que se vê.
Melodia nada tem a ver com tal mercê.

Minha razão já nada compreende,
Tudo se esquece e nada se sente.
Almas giram na insatisfação da mente,
Não vale a pena…

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Aos leitores

Bom dia,  

Desculpem meu modo não muito exuberante de me apresentar, não sou o tipo de pessoa que fala (ou escreve) em frases diretas, ainda mais num blog cujo número de acessos é incerto - Permita-me dizer que é incerto para dar a mim mesmo uma esperança de que isto vai ser acessado por uma quantidade enorme de “blogueiros” (é assim que se chama que tem blog, né?). É que eu tenho esse costume de ver tudo pelo lado positivo. Em comentários, dizem-me que uma otimista não passa de uma pessimista mal informada – e de qualquer modo, sou um tanto peculiar. (Definam peculiar da maneira que quiserem, até porque... tu estás entendendo algo do que lês?).

Não sei como achastes este blog, esta página, este texto... -indicação de alguém? Achou em algum perfil de rede social? Ou escreveu qualquer coisa no navegador e veio parar aqui? Mas de qualquer forma estás diante de um texto escrito para você, que sem ter mais o que fazer foi inspirado a criar um blog por outras pessoas que talvez nunca vão ler o que estou escrevendo.

Se tu chegaste até este parágrafo é porque demonstrastes algum interesse, logo, me sinto obrigada em falar a meu respeito. Sou uma pessoa cujas ideias vê com total confiança no futuro, o que a maioria das pessoas chamam de Destino e eu chamo de Acaso! Não gosto de filosofia barata que muitas pessoas ignorantes chamam de intelectualismo e eu digo que é enchimento de linguiça (Em termos de ditos populares, este esta no topo).

Voltando ao assunto em questão: “Quem sou eu?”. Gostaria de lhes dizer (reparem que eu escrevi LHES, no plural! Espero que o número de leitores também se pluralize) que gostam de discutir com as pessoas os temas que elas mais evitam, falar sobre o que é inevitável, mas infelizmente elas têm fugido desses assuntos. Quer saber de um deles? Seus sentimentos!

É incrível como as pessoas não gostam de falar sobre temas que afetam a todos, elas preferem discutir futebol, política, sexo (drogas e rock and roll!), etc. Temas nem todos podem opinar. Eu já tive que lidar com a maioria deles, acredito eu que quem está lendo este texto também. 

Já deves estar pensando que eu sou louca, tudo bem, todos pensam isso de mim quando me veem pela primeira vez. 

Se tu achas que eu fugi muito do contexto inicial, podes comentar, fique à vontade, o que eu quero saber mesmo é aonde eu vou chegar com isso...

Até mais!