quinta-feira, 2 de março de 2017

Faxina Espiritual

Nossa, como é difícil escrever alguma coisa depois de tanto tempo. É como chegar de uma longa viagem e encontrar tudo fora do lugar: você precisa arrumar as coisas, mas não sabe por onde começar. 
É, acho que é isso. Minha mente está de cabeça pra baixo e precisa ser arrumada com urgência. Mas, por onde começar?Talvez um bom começo seria guardar minha bagagem de experiências lá no fundo da memória, sem esquecer das lembranças que sempre me fizeram tão bem. Depois disso, limpar bem a consciência com muita honestidade; tirar todo excesso de responsabilidade das costas, as preocupações da cabeça e os medos do coração; encher meu dias de sabedoria e plantar muita generosidade no jardim da vida. Sem esquecer de organizar minhas ideias com objetividade, regar meus sonhos com coragem e cultivar meus amores com mais amor.
Por fim, polir bem o sorriso e lavar a alma com o entusiasmo de uma vida nova.
Quem sabe assim - com a alma limpa e a cabeça em ordem - eu possa voltar a escrever alguma coisa boa por aqui.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Falsidade ou ignorância!?! Ainda perco noites de sono discorrendo neste tema; Como uma transeunte do moral e do impulso, só percebo da resposta que a prerrogativa é do próprio indivíduo. Quanto a mim, só me cabe a condição de esperar. Âmago repouso nos ponteiros deste Big Ben...

sábado, 16 de julho de 2016

Se houvesse nos teus olhos um pouco mais de Sol, um pouco de chuva, um pouco mais de vinho, um pouco mais do açúcar da uva.
Podia saber que gosto tens.

Se não fosse só alusão a tatuagem na sombra, o delírio em que despertas e corres para mim na bruma,
Podia mergulhar na espuma de um coração .

Se não tivesse falhado todos os semáforos verdes da estrada, e ignorando todos os amarelos,
Seria agora livre.

Se tivesse partido as algemas e roído as grades, e olhado os precipícios com sangue de herói,
Seria agora um beijo a voar.

Se tivesse acabado tudo o que comecei, beijado o que não beijei, se tivesse visto o Sol mais cedo,
Seria agora um desvendado segredo.

Mas nada disso foi feito,
permanece este estreito entre a tênue linha de amor e ilusão.

Mantenho então minhas palavras,
Aparência e nada mais será menção
Declaro então, findado este sentimento
Com aquele aperto de mão.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Amor em Código

http://www.vagalume.com.br/adele/hello-traducao.html


def ining(you+me):
   you+me='is love'
   you+me is True
   but, have, some = 'sadness', 'passion', 'love'
   you+me and 'love' is True
   class Ify:
      is_=('the', 'only', 'way','to')
      try:
         felling='real love'
      except:
         you={'are':'a frozen'}
   you+me; return '%s'%'ome explanation'
   everything=['is like','us']
   for felling_it_go in you+me:
      writing, your= 'felling','your thoughts';  your_love and fly
   return str('ing of happiness')
belive, this = 'is', 'True'

nothing='is';w=ining('!')
just='love.'

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

DIVINA COMÉDIA À QUAL DANTE NÃO TECEU LEMBRANÇAS

Só se torna Santo após acometer do Pecado; Piada somente tem Graça após a Desgraça; Circo só será Armado após a Tragédia; A Obra só terá valor após o Póstumo; Sentimentos somente serão validos se houver Decepção; Empatia? Somente se Meu ideal for o Primeiro; Música só tem melodia, após haver a venda; É bom? Só se passar em novelas; Livre é aquele que já passou Aprisionado; No final das contas, somente almeja o Céu, aquele que temeu o Inferno.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Julgamentos


Não me considero alguém capaz de julgar quem quer que seja. Em alguns anos de vida, já pude compreender que apontar nossos dedos e unhas cheias de bactérias para o outro não nos isentará de padecer do mesmo mal.


Mas o fato de não me concluir capacitada não significa, EM ABSOLUTO, que seja alguém omissa e incompetente para rabiscar observações sobre aqueles a quem chamamos de racionais.


A indignidade é algo que se apresenta das mais variadas formas, por inúmeros motivos. Coitados de nós se perdermos a capacidade de nos insubordinarmos diante de devaneios de toda espécie. E é por este motivo que não entra em minha cabeça a possibilidade de concordar com “direito de expressão” fundamentado em falta de educação. A grosseria virou prerrogativa de reivindicação. E onde é que está escrito que grosseria gera gentileza? Que grosseria gera compreensão?


Ideias estapafúrdias de gente que pensa raso ainda me provocam inconformismo. Escuto bastante, de vários afins, que ignorar aquilo que não nos acrescenta ainda é a opção mais sensata. Quisera eu alcançar este patamar de desconhecimento… Não consigo!!!


Embora certas colocações não me aflijam diretamente, topar com o grau de ensinamento de tantos mortais, dispostos a analisar apenas uma vertente de fatos, corriqueiros, cotidianos… que eu classificaria como banal diante da complexidade de tantas outras coisas… me embrulha o estômago!


Às vezes, tento colaborar, compartilhar uma reflexão, tento enxergar com outros olhos e, ainda que não seja fácil pra mim, tenho experimentado colocar-me na posição alheia, buscando dotar-me de alguma imparcialidade…e nem assim assimilo a motivação de quem defende “ponto de vista” como se buscasse a salvação para a sua existência.


Certa estou de que em muito o ser humano colaborará para o meu entendimento (ou a minha completa confusão) sobre os motivos que inquietam as relações entre as pessoas. Curiosa estou por entender mais e mais sobre o que aproxima, o que distancia, o que provoca, o que acomoda…


E enquanto esta concepção se constrói, sigo embrulhando estômago e regurgitando aquilo que está sobrando em mim.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Fome!

Senhores, tenho fome, diz a moça à sociedade:
 
Fome de afeto. De amor. De carinho. De abraço. Fome de verdades. De beijo. De cumplicidade. Fome de união. De partilha. De colocar-se no lugar do outro.
 
Fome de histórias para contar, de sonhos para sonhar e um punhado de aventuras para compartilhar. Fome de ser criança. De alimentar as boas emoções.
 
Fome de ser gente.
 
Gente de verdade...