sábado, 21 de setembro de 2013

Temer

Temo não sei o que...
Gosto do gosto que o gosto tem e ainda não sei...
Quero tanto esse querer, que não sei se esse querer me quer...
Olho e não vejo, vejo e não acredito e o que acredito meus olhos não vêem...
Procuro cada gota de você, mas não consigo embriagar-me...
Sou refém, sou bandida, sou vilã, sou mocinha...
Essa história não se transformou em história... Apenas aconteceu...
Do nada, do acaso, do desvio do olhar, da minha curiosidade...
São tantos temas, tantas interrogações, tantos labirintos...
São teus lábios, são tuas mãos, são teus rabiscos...
Cada vez que te leio tenho a nítida impressão que a eternidade é o agora... E esse agora tem que ser agora.