quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Crítica: 50 tons de Cinza

Sei que gostos, cores e amores não se discutem, mas, ai vai minha opinião pessoal... Considerado como um Best Seller e indicado por uma pessoa que do meu circulo de amizades, resovi começar a ler o tal livro... "Cinquenta tons de Cinza", Resultado? Parei ao final do sexto capitulo! Achei que era a tradução que era mal escrita, por ter sido comentada, inclusive, entre amigas essa possibilidade, erro meu, a versao original, britanica, consegue ser pior! Talvés meus tons literarios não combinem com este tipo de livro, mas, me senti lendo uma revistinha "Karina" ou, "Sabrina" que vendem em todas as banquinhas na praia e, que minha mãe foleava duas páginas antes de dormir e não aguentava mais, simplesmente para "exercitar" o hábito de leitura. Este como primeiro ponto. Ainda, novamente pedindo perdão às amantes deste livro, não tenho palavras para descrever como algumas pessoas podem se envolver com uma leitura onde "eu te dou coisas caras e vc me dei...
xa te bater"! Não acredito, talvés deva acreditar, que alguem seria hipócrita a ponto de aceitar tal situação, mas retratar violência domestica como um "romance"? Não sou feminista, mas, acredito, sim, em respeito e, esta "coisa" que determinaram como literatura, simplesmente, para mim, não me atrai como algo passível de dedicar meu tempo. Não pelo "tapinha não doi", mas pela inversão de valores à qual: "Te dou meu corpo em troca de valores materiais". Antes de me baterem, preciso deixar uma coisa clara. Não tenho nada contra livros direcionado a algum tipo de público. Gosto de todos os tipos de literatura. Até hoje não tive preconceito especifico, e algumas são simplificados e possuem histórias superficiais e bonitinhas, nada além do óbvio, como Crespúsculo. E, este é um livro com um romance clichê "bonitinho" acrescido de algumas cenas picantes de sado. O problema reside quando um livro de gosto absolutamente duvidoso é colocado como literatura adulta (violência) com o objetivo claro de ser apreciado por jovens – mesmo menores de idade, no caso deste. Com uma leitura tão simples, sem complexidade e superficial, é lógico que adolescentes se interessarão pela história, e o texto não é recomendado para esse público. Sem mais delongas, a história é absolutamente irritante, assim como os personagens. Não recomendo. A narrativa, como eu já disse, é exaustiva e extremamente lenta. Se você, como eu, tiver o azar de ler essa história, boa sorte! Você vai precisar! Aos que gostaram, repito, é minha humilde e mortal opinião! Querem algo realmente envolvente? Como sugestão, indico "O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde"

Falta

Escolhe um caminho, mas nunca o sigas por muito tempo. Afinal, muitas coisas mudam como as estações. Sempre que possível escolhe outro caminho mas não vás por atalhos. O mais fácil é sempre o mais difícil. Não vás arranhar o coração e alma. Escolhe um local e uma música favorita mas não deixes tocar por muito tempo. O banal é demasiado enfadonho. Vai procurando a música certa para o momento certo. Escolhe um amor mas não ames sempre igual. Ama mais, ama diferente. Nem as folhas que caiem da mesma árvore, no mesmo Outono, são iguais. Se reparares, cada uma tem a sua textura e a sua cor. Ama muito, com texturas de madrugada solta nos cabelos, de sonho inacabado, com raiva ou com ternura. Mas ama, afinal a vida não é grande coisa sem paixão. Mas quando falo em paixão refiro-me não só ao amor de amantes. Amor de amigos, Amor de amar, Amor da vida. E digo paixão não com o sentido original de sofrimento. Paixão de ser feliz. Escolhe um sorriso, mas não negues as lágrimas. Afinal, tal como a sombra que nos acompanha, a alegria vem sempre acompanhada de rasgos de tristeza, que nos fazem tomar consciência de como é bom estar feliz. Porque felicidade é um estado, jamais uma certeza. Em tudo o que faças e em todas as escolhas, recorda que na vida (quase) tudo é possível de ser sujeito a uma nova transformação, a uma nova escolha, a um novo retrocesso ou avanço. Poque hoje, é dia de incertezas e, sinto muita falta!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Perdoa...

Perdoa-me as vezes que choro,
perdoa-me também quando coro.
Não ligues à frieza da lua,
perdoa-me por não ser tua.

Não ouças o múrmurio do rio,
nem queiras calar um rouxinol,
corre na noite um vento frio,
a lua encolhe-se, chora pelo sol...

Perdoa aquela folha que caiu
da árvore que tanto a precisava.
Perdoa o amor que desiludiu
quando soube que te amava.

Perdoa este meu receio
que não me querias perdoar
e a estrada quase no passeio
que não queria incomodar..