sábado, 10 de julho de 2010

LIBERDADE... AINDA QUE TARDIA!

Se a paz tão desejada está morrendo,
De temor minha alma se toma.
Por todos os lados tantos vejo chorando,
Se não há paz, extingue da liberdade a chama.

No fervor das minhas emoções
Meus sonhos se põem em alvoroço,
Neles eu tenho estranhas visões,
Neles eu sofro neles eu padeço.

A roda da vida gira sem parar,
Ela é feita de bons e maus momentos,
Instantes de rir, outros de chorar,
Rir de alegria, chorar de sofrimento.

Tu eras a minha paz, meu bem-querer,
Mas te foste e minha vida ficou vazia.
A partir daí, não tive mais alvorecer,
Só ficou uma tenebrosa noite e muita agonia

Ausência coisa que eu nunca havia sentido,
Eu sei agora, quão dolorida se faz,
Por não ver em teus olhos refletidos
O sorriso em meu rosto, expressão da minha paz.

Entre nós ficou um imenso vazio,
Mais não cabe nele, toda minha saudade.
Não há calor que me aqueça o frio
Que deixaste se por cruel nocao falsa de liberdade.

As alegrias que eram minhas de direito,
Tu as esmagaste sob teus pés
E o coração que bate em meu peito,
Tornou-se escravo do lado ruim que és.

Faltou-me a paz, acabou-se minha liberdade!
Foi exatamente assim que eu pensei,
Entretanto em um lampejo de dignidade,
Rompi grilhões e do passado me libertei.

“Libertas quae sera tamen”

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