Um dia,
e pouco importa que o céu esteja manchado de nuvens escuras,
saberás que o que me corre nas veias
e me percorre o corpo todo é mesmo o amor.
não um amor qualquer.
não aquele em que poderias tropeçar numa esquina,
apanhá-lo e guardar no bolso e depois esquecer,
como se esquecem moedas e papéis amarrotados.
mas o meu,
por ti.
aquele que que é maior e mais alto, nem sei bem,
mais colorido, mais doce e mais perfumado até, não sei,
algo mais do que aquilo que o Homem é capaz de descrever.
o meu amor,
aquele que um dia encontrei aninhado dentro do meu peito
e que só estava à espera de ti para se poder espalhar em mim.
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