quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Doce poesia e amarga filosofia

Um certo dia
quis fazer uma porção.
Juntar a poesia à filosofia,
e ter o Todo na minha mão.
Da eterna poesia,
tenho o luar quente,
a mancha solar fria,
e uma nuvem reluzente.

Tenho um navio,
que deambula pelos céus,
tenho um pavio,
que reza pelos seus.

A poesia dá-me a eternidade,
dá-me o infinito,
Nela encontro a felicidade,
de como tudo pode ser tão bonito.
Agora adicionando a filosofia.

Da filosofia tenho o pensar,
tenho o raciocínio,
sendo o imaginar,
o maior declínio.
Filosofar, oferece-me questões,
dá-me conceitos,
dá-me radicais dos mesmos.
Após muito pensar,
posso obter algumas soluções,
não digo sem defeitos,
pois somos muitos a remos.

A filosofia, mostra-me os meus valores,
a arte de bem falar,
mostra-me que também existem contravalores,
e que a perfeição não existe para se alcançar.

Que bela porção que resultou,
o que pensam?
O meu ‘eu’ já desejou,
que os porquês, permaneçam?

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