quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quem sou EU?

Para estrear o blog... nada mais justo do que me apresentar... não é?!?!? Sejam Bem-Vindos...


Quem sou EU?

Seria muita pretensão querer responder a esta pergunta ancestral. Não sei quem sou e, para falar a verdade, dificilmente conseguiria saber de mim. Não entendo, simplesmente, como estas questões existenciais possam melhorar a minha vida. Então, para que se estressar, não é mesmo? Sou apenas aquilo que penso que sou – e olhe lá! Uns discordarão e então eu terei de retrucar que ninguém entende mais da minha vida do que eu mesmo. Mas não tenho muita certeza do argumento.

Pois comecemos com o meu nome: Gabriela Polesso Barcarolo. O prenome é hebraico, significa enviada de Deus. O sobrenome é italiano. Com minha indefectível árvore genealógica para incomodar. Para alguns, porém, eu não sou nada disso. Virei apenas a Gaby para a maioria dos que aqui lêem.

Minha vida de Gabriela Polesso Barcarolo começou oficialmente em 1986, mas eu acho que foi bem depois. Minha primeira lembrança é de 1990. Depois as coisas ficam confusas e ainda são até os dias de hoje. Admito não ser capaz de me lembrar do nome das pessoas. Portanto, se um dia você me encontrar na rua e eu lhe chamar de algum codinome kawaii, me desculpe.

Já escrevi em algum lugar que sou uma mistura “implosiva” de alemães com italianos. A verdade é que, ultimamente, a alma alemã tem imperado. Na reserva fica a alma italiana. Por favor, silêncio. Não queremos acordar meu lado explosivo, não é mesmo?

Apesar de na minha carteira de trabalho estar em branco, já fui estagiaria algumas vezes, ou eu deveria dizer “escraviária”? Talvez tenha sido alguma coisa no meio disso, mas não lembro porque estava dormindo. Já ganhei prêmio de pintura, mas não sei pintar. Já ganhei prêmio literário, mas muitos dizem que não sei escrever.

Já quis ser Coco Chanel. Depois a Marilyn Monroe. Antes disso eu quis ser a Dorohty Parker, depois Scarlett O´hara. Já quis ser a Cleópatra com seu Marco Antonio. Já quis ser a minha professora de português e já quis ser como a minha mãe. Nada deu muito certo, confesso. Daí eu percebi (o óbvio das obviedades!) que eu não tinha jeito para ser ninguém senão eu mesma. Há quem diga que está dando certo.

Já tomei remédio para febre, tosse, cólica, sarampo, dor-de-cabeça, insônia, depressão, dor muscular, picada de abelha, dor-de-dente, dor-de-ouvido, gripe e até para uma pneumonia que eu não lembro de ter tido. No mínimo uma vez por ano sou obrigada a fazer nebulisação para poder dormir, como eu odeio essa sinusite. Não tomo mais remédio para nada e a minha vida vai bem, obrigada. Consulto médicos apenas para fazer exames de sangue. Mas não sei por que estou dizendo isso. Ou talvez eu saiba. Vou acabar precisando tomar remédio para esclerose.

Nao nasci aqui mas, cresci em Caxias do Sul. Passei minha infância e pré-adolescência com alguma parte do corpo machucada, mas eu ainda estou em dúvida se isso era devido a eu ser estabanada ou metida.  As pessoas custumam me dizer que eu penso com o coracao, e de fato, nao posso discordar disto.

Ja amei uma pessoa de mais e jurei e ouvi juras de vivermos a eternidade juntos. Nao de certo? Deu sim, enquanto durou! Existe mais coisas para dizer? Sim, apenas um "eu ainda e apesar de tudo amo voce".

Sou uma leitora apaixonada por bons livros. Assim como a leitura, tenho paixão pela musica, quando não estou ouvindo algo, estou cantarolando. Ai de quem disser q eu não sei cantar hein! Gosto de muitos gêneros musicais. Mas também sei do que não gosto: pagode, sertanejo, Reggae, hip-hop e emepeboca. Por favor, se me virem cantando isso, podem matar, pois e um clone mau meu. Meu olhar para a pintura não é deste século nem do anterior – e eu acho que isto é muito bom. Televisão para mim se resumem em bons filmes e desenhos animados. Em cinema, gosto até de filmes iranianos. Em política, sou apartidaria, acredito que voto no candidato por sua índole e por suas propostas. Sou romântica assumida, sem religião definida e Juventudista de coração.

Sou isto e muito mais. Quer entender? Traga mais um calice de vinho, por favor!

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